O ensino da religião e de um bom senso de valores para os filhos, está condicionado ao desenvolvimento interno da criança e ao compartilhamento dos valores sociais desejados pelos pais. A imposição de idéias e princípios, gera um esquema artificial que não refletirá na essência da criança, pelo simples fato dela não ter participado da construção desse esquema e, consequentemente não ter realizado sua própria elaboração. A educação tradicional como um todo, mas em especial a educação moral, parte do princípio que a criança é um recipiente vazio, que precisa ser preenchido com boas coisas por seus pais. Jà a educação compartilhada leva em conta os aspectos do ambiente, mas também os aspectos que são próprios da criança. Quando pensamos em desenvolvimento, pensamos em um ambiente suficientemente bom, que facilite o desenvolvimento. Mas não se pode esquecer que também há o potencial herdado pela criança, que é somente da criança e não do ambiente. Basta darmos o exemplo de irmãos que são totalmente diferentes, embora tenham os mesmos pais e vivam no mesmo local
Pois bem, a educação moral não funciona se a criança não tiver desenvolvido dentro de si própria, por um processo natural de desenvolvimento, a essência daquilo do que se quer passar para ela. A idéia de um Deus só será absorvida, se o desenvolvimento da criança a tiver preparado para possuir dentro dela mesma, a essência do significado do que é Deus: o Deus desejado pelos pais, que está vinculado a fatores sócio-culturais e, o Deus que será construído e elaborado pela própria criança. Trata-se de um caminho de mão-dupla. Há pais e educadores que tem medo de aguardar e observar os processos da própria criança, preferindo incutir e impor rapidamente suas idéias. Também há os que aguardam e se preparam para apresentar as idéias e expectativas que a criança poderá utilizar, à medida que chega a cada novo estágio de integração e capacidade de consideração objetiva.
O ensino tradicional das religiões fez muito pelo pecado original, mas não se aproximou nem um pouco, da idéia da bondade espontânea e original. Um Deus que esteja fora do homem, é um Deus imposto por idéias e valores que não foram desenvolvidos e elaborados dentro do próprio homem. Winnicott mencionou que a idéia de se criar e recriar um Deus, pode ser comparada a um local que o homem procura para colocar o que é bom nele mesmo, e que poderia estragar se o mantivesse nele próprio, junto com o ódio e com a destrutividade, que também se acham nele.
A humanização da criança é responsabilidade de seus pais e educadores. O ambiente deve deixar sempre ao alcance da criança, um código moral adulto, uma vez que o código moral inato da criança pequena tenha uma característica ferrenha, crua e incapacitante. Nesse sentido os valores morais do adulto atuarão como agentes humanizadores e tranquilizadores. A boa tradução desse conceito é a definição clara de limites. Pode-se dar o exemplo de crianças muito pequenas que mordem outras crianças, mesmo que gostem muito delas. Nesse exemplo a criança sente vontade de morder a outra criança por um estado de muita excitação, não por ódio ou medo. Para refrescar a memória dos adultos em relação a esse tipo de excitação: quem nunca sentiu vontade de "apertar" ou "morder" uma criança muito bonitinha, ou um filhotinho de gato ou cachorro, muito encantadores? A definição clara de limites ajudará a conter esse impulso. O desenvolvimento em seu curso normal, auxiliado pelo compartilhamento dessas impressões com o ambiente, ajudarão com a elaboração.
A cada etapa a criança poderá realizar conquistas verdadeiramente pessoais, que a aconpanharão pelo resto de sua vida. Em se tratando de viver, o exemplo dado e compartilhado, é a mais poderosa ferramente de educação.
Pois bem, a educação moral não funciona se a criança não tiver desenvolvido dentro de si própria, por um processo natural de desenvolvimento, a essência daquilo do que se quer passar para ela. A idéia de um Deus só será absorvida, se o desenvolvimento da criança a tiver preparado para possuir dentro dela mesma, a essência do significado do que é Deus: o Deus desejado pelos pais, que está vinculado a fatores sócio-culturais e, o Deus que será construído e elaborado pela própria criança. Trata-se de um caminho de mão-dupla. Há pais e educadores que tem medo de aguardar e observar os processos da própria criança, preferindo incutir e impor rapidamente suas idéias. Também há os que aguardam e se preparam para apresentar as idéias e expectativas que a criança poderá utilizar, à medida que chega a cada novo estágio de integração e capacidade de consideração objetiva.
O ensino tradicional das religiões fez muito pelo pecado original, mas não se aproximou nem um pouco, da idéia da bondade espontânea e original. Um Deus que esteja fora do homem, é um Deus imposto por idéias e valores que não foram desenvolvidos e elaborados dentro do próprio homem. Winnicott mencionou que a idéia de se criar e recriar um Deus, pode ser comparada a um local que o homem procura para colocar o que é bom nele mesmo, e que poderia estragar se o mantivesse nele próprio, junto com o ódio e com a destrutividade, que também se acham nele.
A humanização da criança é responsabilidade de seus pais e educadores. O ambiente deve deixar sempre ao alcance da criança, um código moral adulto, uma vez que o código moral inato da criança pequena tenha uma característica ferrenha, crua e incapacitante. Nesse sentido os valores morais do adulto atuarão como agentes humanizadores e tranquilizadores. A boa tradução desse conceito é a definição clara de limites. Pode-se dar o exemplo de crianças muito pequenas que mordem outras crianças, mesmo que gostem muito delas. Nesse exemplo a criança sente vontade de morder a outra criança por um estado de muita excitação, não por ódio ou medo. Para refrescar a memória dos adultos em relação a esse tipo de excitação: quem nunca sentiu vontade de "apertar" ou "morder" uma criança muito bonitinha, ou um filhotinho de gato ou cachorro, muito encantadores? A definição clara de limites ajudará a conter esse impulso. O desenvolvimento em seu curso normal, auxiliado pelo compartilhamento dessas impressões com o ambiente, ajudarão com a elaboração.
A cada etapa a criança poderá realizar conquistas verdadeiramente pessoais, que a aconpanharão pelo resto de sua vida. Em se tratando de viver, o exemplo dado e compartilhado, é a mais poderosa ferramente de educação.
Me identifiquei muito! Obrigada.
ResponderExcluirFernanda